quinta-feira, 24 de maio de 2018

Violência contra a mulher: A tragédia de Itacaré

http://www.verdinhoitabuna2.blog.br/2018/05/tragedia-jovem-mata-ex-mulher-e-comete.html

Itacaré está em choque após a noticia, onde o ex- vigilante da Agência da Caixa Econômica de Itacaré, de Tiago de Jesus Nascimento,  matou a ex-companheira Celenes Oliveira de Souza com um golpe de faca e depois cometeu suicidou.

E seguem os homens, em seu perfeito estado de desequilíbrio, machões, egoístas, possessivos, doentis, inseguros, incapazes de lidar com a mulher pós- moderna, a mulher independente, insubmissa, empoderada, racional, ativa. A mulher que decide e  pensa, para eles, é uma desgraça!

Ainda se criam homens que acreditam que a mulher tem que aceitar a subalternidade. Que ela deve ser submissa. Que ela é um seu objeto, um bisqui, um bibelô, que ele adquiriu e sobre ele tem posse total.

Os coronéis nos deixaram essa herança. "Vá pro quarto, que hoje eu vou lhe usar". A Igreja Católica e o cristianismo batizaram a mulher com esses estigmas, e o capitalismo referendou, adotando-a como um de seus objetos mais vendáveis e um dos seus objetos mais capazes de vender outros produtos, banalizando seu corpo, suas idéias, seus hábitos, costumes; o capitalismo consegue vender até a maternidade...

E aí , deu no que deu. Dá no que dá. Um jovem com toda uma vida pela frente, empregado, mas , porém, desequilibrado e obcecado , além de possessivo, eu sinto muito por ele  e pela família - e mais ainda por ela e pela família dela -  assassinou a ex esposa com uma facada e depois se enforcou num fio. Que tragédia!

Vamos aprender a relativizar.  Precisamos começar a criar filhos homens deixando que se frustrem desde criança , permitindo que experimentem os NÃOS da vida,  para aprenderem a lidar com frustrações desde cedo, pois quando os soltarmos no mundo, e a vida lhes tomar pela mão, e eles começarem a receber na cara os NÃOS, certos e seguros que a vida dá a todos nós, eles saibam aceitar e se sair do problema, não aumentá-lo e estendê-lo, não ampliá-lo, mas resolvê-los, sempre, dentro de parâmetros onde a vida humana e o respeito à liberdade e ao direito DE SI E DO OUTRO, sejam respeitados e estejam em primeiro lugar na escala de valores que influenciará nas tomadas de decisões .


A violência contra a mulher é uma das formas mais cruéis de atentado aos direitos humanos