Fernando Caldas
Schopenhauer desconsiderou a desconstrução kantiana da metafísica (contida na primeira crítica) e se arvorou a uma metafísica do corpo, tendo por primeiro motor a physis – tão capaz de equações epistemológicas, desde o século XVII. Tal corpo, em Schopenhauer, é notoriamente biológico, uma espécie de catalizador de impulsos, destacando-se o sexual. O sexo se impõe como um ímpeto caótico, jamais capaz de encontrar uma satisfação definitiva. O amor – que é real, sensório -, é vontade sexual (Geschlechtstrieb). O pensador prussiano se notabiliza por ser o primeiro a forjar o sexo como pulsão básica, o acasalamento como necessidade fundante. Enfim, a considerar homem e mulher como pólos opostos obrigatórios que buscam, à revelia de qualquer razão possível, a procriação. Antes das teorias freudianas, Schopenhauer já colocava o sexo como o destino último de todo empenho humano.
Aquilo que durante milênios se constituiu doxa ou, no mínimo, abuso do âmbito da dedução, contemporaneamente pode ser investigado, graças, sobretudo, à engenharia genética e suas técnicas contíguas. As ciências humanas são incapazes de traduzir diferenças estruturais entre homem e mulher. Utilizam falácias para tentar defendar teorias que tomem a mulher, por exemplo, como vítima de um sistema. Falam em materialismo histórico, em culturalismo, dentre outras pseudociências. Um alto grau de ignorância e de dogmatismo que produz crentes alienados. Esse movimento, intitulado de “Marcha das Vadias” representa em termos factuais uma manifestação de ponta da intenção ignorante. Curiosamente também reflete padrões da natureza feminina. O cérebro da mulher é essencialmente um cérebro materno. As imensas quantidades de oxitocina, metamorfosiadas da progesterona, determinam toda uma vinculação dela com os seus filhotes, às vezes por toda vida (mães que perderam filhos conseguem sentir seu cheiro anos após sua morte). A gravidez acelera os circuitos cerebrais femininos, afinal, essa é a consecução da sua existência e a natureza – que nos tem por bichos -, sabe disso. A oxitocina é capaz de enebriar a razão e, por conta dessa variação química, as mulheres são fadados ao oba-oba, à alegria irracional, à horizontalização e a quase nenhuma verticalização. Têm dificuldade ontológica, porque não dominam nem lógica nem espacialidade.
Homem e mulher são primatas e todos os primatas são extremamente violentos. Violência é apenas outro nome para sexo. Gorilas, chimpanzés, orangotangos e bonobos são assassinos cruéis e calculistas, capazes de estruturar armadilhas sofisticadas, matam muitas vezes pelo prazer de matar. São também ciumentos e cometem crimes passionais. Todos os primatas estupram suas fêmeas. Estudos com grupos de controle mostram percentuais semelhantes entre o número de mulheres e o número de gorilas/fêmeas estupradas por dia. E tudo isso se resume ao androgênio testosterona, produzido nos testículos do homem, nos ovários da mulher e nas glândulas adrenais de ambos. É a testosterona que move o hipotálamo, provocando os sentimentos eróticos, os olhares, os rebolados, as umidades e o flerte, enfim. A questão de fundo é a seguinte: os homens chegam a ter 100 vezes mais testosterona que as mulheres! Isso faz com que um homem pense em sexo a cada 52 segundos e a mulher cerca de uma a duas vezes por dia. Mulheres com níveis de testosterona elevados são mais sociáveis, mas mesmo essas, são pouco sexuadas se comparadas aos padrões do homem. Por conta disso, é regra que o convecimento pelo ato sexual seja do homem. As mulheres necessitam de elementos estranhos à testosterona para poder ter uma vida sexual ativa (carinho, segurança material, atenção, tranquilidade, respeito etc). O homem não precisa de nada disso. Dessa forma é fácil compreender que não há como se construir uma mulher “vadia”, por mais que se tente imitar o comportamentro do homem, tal meta é impossível. As mulheres jamais entenderão o que o sexo significa para os homens.
Se as mulheres compreendessem de bioquímica – ou ao menos se dessem ao trabalho de ler manuais científicos – ao invés de ficar presas a panfletos marxistas, entenderiam quão provocador é uma fêmea atravessar a avenida, seminua, ou mesmo vestida, ofertando olhares. Os homens em sua maiora são bastante controlados, pois o desejo interno é de atacá-la, possuí-la ali mesmo, no meio da rua. Entretanto, dão-se ao trabalho de mandar poesia e flor antes. Um grupo menor (os estupradores) seguem a ancestralidade e agem com violência – um abuso, sem dúvida. Porém, reféns dos truques da natureza que visam apenas a perpetuação da espécie. Uma mulher é estrogênio, sentimos o seu cheiro a quilômetros e a desejamos. Sacrificamo-nos escutando suas hostórias fúteis, suas telenovelas, seus queixumes, seu falar da vida alheia, sua incapacidade matemática. Sacrificamo-nos porque sabemos que somente dessa forma teremos acesso ao seu vórtice. E é por isso, e só por isso, que muitos homens estão a apoiar a tal marcha, porque querem agradá-las para depois possuí-las.
DEPOIS DE LER ISTO, VOU APOIAR RAFINHA BASTOS, PASSO A SER NAZISTA E RACISTA. AFINAL, estuprar é da natureza humana. Por que será que é crime hediondo? Vai ver que quem escreveu essa legislação também queria "comer" as fêmeas. Sinceramente, Sr Fernando Caldas, ao ler seu texto senti-me enojada.
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