domingo, 20 de maio de 2012

MULHERES DE FIBRA 6 revolucionárias Quem somos hoje devemos a estas mulheres, que, no século 20, lutaram pelo que acreditavam em campos tão distintos quanto política, moda e psicologiaMELANIE KLEIN Mãe da psicologia infantil


KLEIN/Phyllis Grosskurth/Instituto Welcom{txtalt}
MELANIE KLEINMãe da psicologia infantil
Muito da compreensão que temos hoje sobre o comportamento dos nossos filhos se deve ao gênio da britânica (nascida na Áustria) Melanie Klein, que jogou luzes sobre a psicologia infantil e desenvolveu, pela primeira vez na história da psicanálise, um método para analisar crianças. Baseado em jogos e brinquedos, ele é amplamente utilizado por terapeutas do mundo todo.
Combativa, Melanie (1882/1960) confrontou princípios freudianos ao ressaltar a importância do primeiro ano de vida da criança e os sentimentos agressivos do bebê em relação à mãe. Com isso, entrou em choque com Anna Freud, defensora ferrenha das idéias do pai e que, como ele, buscara refúgio dos nazistas, em 1938, na Inglaterra - para onde Melanie também se mudara, em 1926, já divorciada. Ameaçada de expulsão da Sociedade Psicanalítica Britânica, o que acabou não se concretizando, ela viu a própria filha, Melita Schmideberg, igualmente psicanalista, voltar-se contra ela - situação que perduraria até o fim da sua vida. Outra grande perda marcaria a trajetória dessa revolucionária: a do filho mais velho, Hans, que morreu aos 27 anos numa escalada nos Alpes. Numa demonstração do ódio que tinha pela mãe, Melita acusou-a de ter levado o jovem ao suicídio. 

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A violência contra a mulher é uma das formas mais cruéis de atentado aos direitos humanos