domingo, 20 de maio de 2012

MULHERES DE FIBRA 6 revolucionárias Quem somos hoje devemos a estas mulheres, que, no século 20, lutaram pelo que acreditavam em campos tão distintos quanto política, moda e psicologia


COCO CHANEL  http://planetasustentavel.abril.com.br/noticia/cultura/conteudo_272637.shtml?func=2
Incendiária da moda
Ela nos livrou do espartilho, das roupas apertadas e dos chapéus incômodos que mais pareciam grandes fruteiras - "Como pode um cérebro funcionar debaixo dessas coisas?", perguntou - e nos deu de presente o conforto e o luxo contido. As peças molengas de jérsei, a bolsa a tiracolo, o suéter folgado, o cardigã, o tailleur e o pretinho básico são algumas das inúmeras invenções da francesa Gabrielle Bonheur Chanel - ou simplesmente Coco Chanel (1883/1971).
Sua história é conhecida: a garota rebelde do interior da França, educada desde os 12 anos num orfanato, criava, totalmente na contramão da moda de então, peças inspiradas no guarda-roupa masculide no. Financiada por um amante rico, Étienne Balsan, mudou-se para Paris, onde montou em 1909 uma butique de chapéus. Pouco depois, ela abriu um ateliê de costura, desta vez com a ajuda financeira de outro namorado, Arthur Capel. Seguiu-se um sucesso estrondoso (antes mesmo do lançamento do perfume Chanel no 5, em 1923), só interrompido pela Segunda Guerra Mundial. O romance que Mademoiselle, como era chamada, protagonizou então com um oficial do Exército alemão lhe valeu duras críticas quando fez sua rentrée no mundo da moda, em 1954. Determinada, Chanel superou o mau momento, continuou a criar e brilhou até morrer, aos 88 anos, no hotel Ritz, onde morava. Teve diversos parceiros, mas nunca se casou

Nenhum comentário:

Postar um comentário

o seu comentário será publicado após receber confirmação.

A violência contra a mulher é uma das formas mais cruéis de atentado aos direitos humanos