domingo, 20 de maio de 2012

6 revolucionárias Quem somos hoje devemos a estas mulheres, que, no século 20, lutaram pelo que acreditavam em campos tão distintos quanto política, moda e psicologiaCARMEN DA SILVA Colunista de respeito

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Carmen da Silva
CARMEN DA SILVA
Colunista de respeito
Escreve aí: o feminismo brasileiro tem duas vertentes, a acadêmica e a popular. A acadêmica deve ser creditada a Eva Blay. E a popular a Carmen da Silva." Foi assim que a escritora Rose Marie Muraro resumiu, para a revista ÉPOCA, o papel histórico de Carmen da Silva, colunista da revista CLAUDIA por 22 anos consecutivos, de 1963 a 1985. Gaúcha de Rio Grande (1919/1985), psicóloga, ela enviou uma carta à redação, depois de voltar do Uruguai e da Argentina, onde morou por 20 anos: nela, afirmava que as mulheres estavam explodindo de angústia e que por isso desejava escrever sobre as inquietações que provocavam esse e outros sentimentos. Ganhou a página A ARTE DE SER MULHER e se tornou a jornalista mais influente da imprensa feminina, abordando temas tabus, como divórcio, anticoncepcionais, dupla jornada de trabalho e igualdade de direitos entre os sexos.
Na autobiografia HISTÓRIAS HÍBRIDAS DE UMA SENHORA DE RESPEITO, Carmen descreve a reação das leitoras: "Meus artigos caíram como ufos incandescentes no marasmo em que dormitava a mulher brasileira. Comecei a receber uma avalanche de cartas de todos os tons: apelos, xingamentos, pedidos de clemência, deixe-nos em paz, preferimos não saber!" Logo, porém, conquistou (e manteve por duas décadas) milhares de leitoras, contribuindo de forma crucial para a revolução dos costumes no Brasil.6 revolucionárias Quem somos hoje devemos a estas mulheres, que, no século 20, lutaram pelo que acreditavam em campos tão distintos quanto política, moda e psicologiahttp://planetasustentavel.abril.com.br/noticia/cultura/conteudo_272637.shtml?func=2

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A violência contra a mulher é uma das formas mais cruéis de atentado aos direitos humanos