domingo, 20 de maio de 2012

6 revolucionárias Quem somos hoje devemos a estas mulheres, que, no século 20, lutaram pelo que acreditavam em campos tão distintos quanto política, moda e psicologiaBERTHA LUTZ Uma brasileira pelo voto

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Bertha Lutz
BERTHA LUTZ
Uma brasileira pelo voto

Para lutar pelo nosso direito de votar, ela organizou até um vôo num aeroplano, de onde lançou folhetos sobre o Congresso Nacional, o Palácio do Catete, sede do governo federal no Rio de Janeiro, e os jornais da cidade. Era maio de 1928 e Bertha Lutz (1894/1976) já estava de volta ao Brasil havia dez anos, depois de se formar em ciências naturais na Sorbonne, em Paris, onde se entusiasmara com as reivindicações feministas, sobretudo com os direitos políticos. Bem-nascida - era filha do cientista Adolpho Lutz - e bem relacionada, Bertha tanto fez com suas colegas da Federação Brasileira para o Progresso Feminino (FBPF) que conseguiu dobrar os poderosos: em 1932, Getúlio Vargas instituiu o voto feminino.
Naturalista do Museu Nacional do Rio de Janeiro e presidente da FBPF até 1972, Bertha também teve atuação internacional, batalhando com as sufragistas nos Estados Unidos e em países latino-americanos. Mais: deu sugestões ao anteprojeto da Constituição de 1934, ocupou uma cadeira na Câmara dos Deputados, em 1936, representou o Brasil na Conferência Internacional do Trabalho, na Filadélfia, em 1944, e integrou a delegação brasileira à Conferência Mundial da Mulher, no México, em 1975. Morreu um ano depois, solteira, em uma casa de repouso.

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