domingo, 20 de maio de 2012

6 revolucionárias Quem somos hoje devemos a estas mulheres, que, no século 20, lutaram pelo que acreditavam em campos tão distintos quanto política, moda e psicologia


BETTY FRIEDAN  http://planetasustentavel.abril.com.br/noticia/cultura/conteudo_272637.shtml?func=2
A dona-de-casa que virou a mesa
Os machistas fizeram de tudo para desacreditá-la, associando seu nome e sua feiúra - que ela afirmava ser "uma praga" em sua vida - a um bando de mal-amadas. Como poucos, Betty Friedan foi vítima de piadas de mau gosto. Mas essa americana (1921/2006) deu a volta por cima e entrou para a história como ícone da luta feminina.
Tudo começou quando ela escreveu A MÍSTICA FEMININA, em 1963, que se tornou o estopim da chamada "segunda onda" do movimento de emancipação, o Women's Lib. No livro, a psicóloga Betty, então dona-de-casa, expunha a insatisfação de mulheres como ela, impedidas de atingir todo seu potencial. Entre outras coisas, brigava pelo nosso direito de ter uma profissão e pela divisão de tarefas domésticas, conquistas hoje tão consolidadas que parecem ter caído dos céus. Pelo contrário, custaram caro até para Betty: com a repercussão do livro, passou a apanhar do marido, como contou na autobiografia LIFE SO FAR. Convencida de que estaria protegendo o movimento, ela se calou, até que em 1969 pediu o divórcio. Nos anos 70, descontente com o radicalismo da Organização Nacional de Mulheres, que ajudara a fundar, deixou o grupo. Mas seguiu lutando até o fim da vida por causas femininas e humanitárias.

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A violência contra a mulher é uma das formas mais cruéis de atentado aos direitos humanos