Penso que precisamos introduzir nos currículos escolares estratégias e conteúdos do campo da Filosofia, da Psicologia, da Antropologia, do Direito que proporcionem a toda a comunidade escolar um avanço na compreensão dessa problemática real, que abala famílias inteiras e muitas vezes a vida de crianças e adolescentes, para sempre.
Na área da educação, psicodramas, teatro, música, inserção da temática MULHER em todas as disciplinas estudadas, (não só as humanas, como também as exatas), onde gráficos estatísticos, percentuais e afins possam ajudar a dar a aula e ao mesmo tempo discutir a questão do gênero.
No que concerne à cultura, o governo deve promover concursos, criar projetos e premiar peças teatrais, músicas e projetos que denunciem a ignomínia dessa situação.
No âmbito do Direito, precisamos fazer valer as medidas protetivas da Lei Maria da Penha. Nas ações sociais o Brasil está atrasado quanto à construção de asilos para mulheres e crianças vítimas da violência doméstica, com estrutura para que as crianças continuem os estudos, o agressor não possa se aproximar, a mulher possa ir aos poucos retomando e re-organizando sua vida e a de seus filhos, além de amparo psicológico. Falo de um lugar com casas mobiliadas, onde a privacidade seja preservada, com os requisitos mínimos para uma vida digna, disponível para receber a família (mãe e filhos) à hora que for preciso.
Investigação - A Procuradoria Geral do MP-BA designou quatro promotores para investigar o caso, os quais estão sob o comando do promotor Valmiro Macedo, segundo o qual o prazo para conclusão é de 90 dias. Ontem mesmo, já foram ouvidos a juíza e o advogado Leonardo Wishart, mas o conteúdo dos depoimentos não foi revelado. “Vamos entrar em contato com o promotor para saber data e hora que ele quer ser ouvido, pois é assim que determina a lei. Depois vamos saber se existem testemunhas e obter os laudos do exame de corpo de delito. Só depois disso, tiraremos as conclusões”, disse Macedo.
O advogado Leonardo Wishart não quis se manifestar sobre o assunto. “Todas as informações foram prestadas à polícia. Não me cabe falar a condição psíquica daquele senhor”, disse Wishart por telefone. A subseção baiana da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e a Associação do Ministério Público da Bahia (Ampeb) foram procuradas, mas não se manifestaram sobre o assunto. Em nota da assessoria, a Associação dos Magistrados da Bahia (Amab) lamentou o fato e disse que analisará o caso para “tomar as medidas cabíveis (...) e dará todo o apoio necessário, incluindo assessoria jurídica para a magistrada”.
Intenção de matar - Segundo o boletim de ocorrência, a juíza foi “atacada” pelas costas com “chutes na cabeça e outras partes do corpo, de forma violenta e descontrolada pelo promotor”. No documento, a magistrada afirma que a intenção do promotor era matá-la. E o namorado dela “entrou em luta corporal com o promotor, saindo também lesionado por ter sido agredido com socos”. Testemunhas relataram que Nêmora caiu com o primeiro soco e o promotor a chutou.
Dioneles não foi localizado no MP, em Porto Seguro, nem retornou as ligações feitas pela reportagem. Funcionários do MP não souberam dizer se ele trabalharia esta semana devido à eleição do procurador-geral do MP-BA, em Salvador.http://www.atarde.com.br/cidades/noticia.jsf?id=5815279&t=Juiza+agredida+por+promotor+obtem+protecao+do+TJ-BA
A Procuradoria Geral do MPE determinou quatro promotores para investigar o caso. Eles ficarão sob o comando do promotor Valmiro Macedo, segundo o qual o prazo para conclusão do caso é de 90 dias. Ele espera, no entanto, terminar antes disso.
"Vamos entrar em contato com a juíza para saber a data e a hora que ela quer ser ouvida, pois é assim que determina a lei. Depois vamos ouvir o namorado dela, saber se existem testemunhas, ouvir o promotor e obter os laudos do exame de corpo de delito. Só após isso tiraremos as conclusões", disse Macedo.
O advogado Leonardo Wishart não quis se manifestar sobre o assunto. Ele e a juíza já fizeram exame de corpo de delito. "Todas as informações foram prestadas à polícia. Não me cabe falar a condição psíquica daquele senhor", disse, por telefone. A subseção baiana da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e a Associação do Ministério Público da Bahia (Ampeb) foram procuradas e não se manifestaram sobre o assunto.
Já a Associação dos Magistrados da Bahia (Amab) lamentou o fato e informou que a entidade analisará o caso para "tomar as medidas cabíveis". Segundo a nota da assessoria, o vice-presidente da Amab, Freddy Pitta Lima, "dará todo o apoio necessário, incluindo assessoria jurídica, para a magistrada".