segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Pai mata filha de 18 anos para não pagar pensão




 Pai mata a filha para não pagar pensão: vingança da ex
Genoir Bortoloso, 47 anos, confessou que mandou matar a própria filha numa emboscada que custou R$ 500, segundo a polícia gaúcha.
Ketlin de Jesus Bortoloso, 18 anos, foi morta com seis tiros na última quarta-feira numa área rural de Gaurama (RS). Segundo a polícia, o pai disse que planejou o crime para se vingar da mãe de Ketlin --de quem é separado-- e para não pagar mais a pensão alimentícia.
A polícia investiga ainda se o crime foi motivado pelo benefício de um seguro de vida. Segundo a polícia, Bortoloso levou a filha num EcoSport até uma área afastada dizendo que iria ensiná-la a dirigir. Ele simulou um problema no pneu, o que fez com que Ketlin saísse do carro. Na sequência, ela foi baleada por outro homem.
Segundo a polícia, o suspeito de ser o atirador, Jair Santonino, 41 anos, também confessou a participação no crime, mas disse que foi Bortoloso quem atirou. Segundo o suspeito, ele não sabia que Ketlin era filha de Bortoloso. Os dois estão presos.
O PISTOLEIRO

GENOIR
Aos policiais ele falou que participou de uma outra tentativa de matá-la, em 2009. Os suspeitos ainda não constituíram advogados. A polícia afirma que os dois já tinham sido presos antes --no caso de Bortoloso, por falta de pagamento de pensão.
KETLIN

Na quinta-feira, a polícia prendeu o pai dela, já detido várias vezes por não pagar a pensão alimentícia. E Genoir Bortoloso confessou. Disse que na quarta-feira apanhou Ketlin em casa, sob o pretexto de que queria ensiná-la a dirigir, e seguiram para uma estrada vicinal. Já na estrada ele parou o carro, alegou que um pneu parecia furado e pediu à filha que descesse do automóvel para checar o problema. Quando Ketlin saiu, Jair Satonino, o pistoleiro contratado pelo pai dela, atirou. Ketlin foi executada com, pelo menos, seis tiros. Genoir e Jair fugiram. Encontrado o corpo de Ketlin algumas horas depois do crime, os dois criminosos estiveram no velório e no enterro da vítima.
até onde vai a sordidez e a perversidade do ser humano? 
a qual caminho nos leva o preconceito contra a mulher? 
por que aquele homem pensou que poderia matar uma filha de 18 anos? que sentimentos ou pensamentos ele nutre para agir assim? será que existe aí um conceito ou pré-conceito antropológico cultural subliminar que diminui o valor da vida da mulher no entendimento de sociedades inteiras?  Até quando este estigma vai permanecer?
O ser humano do século XXI tem a pesquisa genética num desenvolvimento tal que extrapola as raias da mais fértil imaginação; sua tecnologia é absurdamente NANO, sua indústria é de ponta, sua ciência tem desenvolvido métodos e teorias surpreendentes no caminho para salvar vidas, como também no caminho contrário, todavia a alma humana ainda está lá no dia da crucificação do Cristo, quando se açoita um inocente e depois se lhe dependura uma cruz às costas fazendo-o caminhar carregando-a e por fim pregando-o nela e deixando-o lá até morrer; entretanto sua alma e seu espírito - dos seres humanos - ainda estão lá na Idade Média,  quando pessoas eram queimadas vivas em praça pública em nome de Deus, para que os poderosos da Igreja Católica Apostólica Romana não perdessem seu status quo; parece que o espírito do nazismo paira sobre a humanidade; parece que a qualquer hora que se queira novamente jogar a bomba atômica haverá voluntários para dirigir o avião...tanto desenvolvimento, tanto progresso, tanta ciência... mas a alma humana, o espírito, o ser humano jaz torpe, cruel, perverso, vingativo, podre e sórdido na lama e no lodo de sua inútil existência.
Em nome de todas as mulheres, em nome de Ketlin de Jesus Bortoloso e de sua mãe, em nome de todas as crianças e mulheres que têm sido mortas por homens (sejam eles o pai, o irmão, o marido, o namorado, o noivo...) PEDIMOS JUSTIÇA!

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A violência contra a mulher é uma das formas mais cruéis de atentado aos direitos humanos