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Tudo que ela queria na vida era ter uma filha. Sonhou e imaginou que esse seria o maior feito que poderia realizar. Nasceu-lhe uma menina magricela, pelancuda, olhos espertos e arregalados. O Olho já veio aberto, tudo nela era pergunta e questionamento. Deu um grito e chorou muito alto dentro da maternidade ( uma das melhores de São Paulo: São Camilo, na Pompéia). Nasceu e foi logo sendo levada para a UTI pediátrica; talvez tivesse comido o próprio cocô dentro da placenta, no útero da mãe. Passou 7 dias tomando antibiótico, levou furada até na testa, no pé, nas pequenas mãozinhas; a mãe chorava, quase enlouquecendo. O hospital mandou-lhe uma psicólogaNasceu tão fraca e franzina que nem aguentava puxar o leite dos enormes peitos intumescidos de sua mãe. Uma enfermeira falou que havia na maternidade uma bomba que se colocava no seio materno e esta deixava o leite no bico, no ponto de ser sugado sem esforço pelo bebê. Assim foi feito. Ao chegar na U T I pegou a pequenina, entrelaçou-a nos braços aconchegando-a ao seio, sua minúscula boquita apenas os tocou e já tomava um belo e revigorante banho de leite. Daí em diante o leite foi sua água, sua comida, seu ar, o leite terminou de fazer o que porventura veio incompleto por conta da pressão arterial da mãe e outras complicações. Quase a mãe morre. Quase morrem as duas! mas lá estavam elas, vivas e vitoriosas, desafiando o destino, vencendo a morte num passo a passo insistente e persistente, a sede de viver era um lume à sua frente, sempre, mostrando a escalada da luta e da perseverança pelo direito a um lugar neste misterioso mundo, onde não se sabe de onde se veio nem para onde se vai, mas intuindo fortemente um Criador que, com apenas um sopro transforma o nada em tudo, o não em sim, a morte em ressurreição, um espasmo de dor num fôlego de vida.!
Tudo que ela queria na vida era ter uma filha. Sonhou e imaginou que esse seria o maior feito que poderia realizar. Nasceu-lhe uma menina magricela, pelancuda, olhos espertos e arregalados. O Olho já veio aberto, tudo nela era pergunta e questionamento. Deu um grito e chorou muito alto dentro da maternidade ( uma das melhores de São Paulo: São Camilo, na Pompéia). Nasceu e foi logo sendo levada para a UTI pediátrica; talvez tivesse comido o próprio cocô dentro da placenta, no útero da mãe. Passou 7 dias tomando antibiótico, levou furada até na testa, no pé, nas pequenas mãozinhas; a mãe chorava, quase enlouquecendo. O hospital mandou-lhe uma psicólogaNasceu tão fraca e franzina que nem aguentava puxar o leite dos enormes peitos intumescidos de sua mãe. Uma enfermeira falou que havia na maternidade uma bomba que se colocava no seio materno e esta deixava o leite no bico, no ponto de ser sugado sem esforço pelo bebê. Assim foi feito. Ao chegar na U T I pegou a pequenina, entrelaçou-a nos braços aconchegando-a ao seio, sua minúscula boquita apenas os tocou e já tomava um belo e revigorante banho de leite. Daí em diante o leite foi sua água, sua comida, seu ar, o leite terminou de fazer o que porventura veio incompleto por conta da pressão arterial da mãe e outras complicações. Quase a mãe morre. Quase morrem as duas! mas lá estavam elas, vivas e vitoriosas, desafiando o destino, vencendo a morte num passo a passo insistente e persistente, a sede de viver era um lume à sua frente, sempre, mostrando a escalada da luta e da perseverança pelo direito a um lugar neste misterioso mundo, onde não se sabe de onde se veio nem para onde se vai, mas intuindo fortemente um Criador que, com apenas um sopro transforma o nada em tudo, o não em sim, a morte em ressurreição, um espasmo de dor num fôlego de vida.!
Diacui, minha querida irmã de luta: é um honra contar com a sua presença no meu blog. Fico feliz que tenha gostado dos meus escritos acerca de Coralina. Grata pela atenção, pelo carinhos.
ResponderExcluirAproveito a oportunidade para dizer que o seu bloco dedicado a presença femina é um espaço muito importante. Precisamos mesmo botar a boca no trombone e denunciar os horrores.
Minha amiga, você é uma guerreira. Parabens pela vida exemplar.
Bjos de luz,
Graça Graúna