
Uma juíza de Nova York negou nesta segunda-feira um pedido de fiança para o diretor-gerente do FMI (Fundo Monetário Internacional), o francês Dominique Strauss-Kahn, preso desde o sábado sob a acusação de agressão sexual, cárcere privado e tentativa de estupro.
Em uma audiência na cidade americana, a juíza Melissa Jackson decidiu que ele deverá permanecer preso para evitar que saia do país e não participe do julgamento. A decisão de manter Strauss-Kahn preso se baseou no risco de ele fugir dos EUA. "O fato de que ele estava prestes a embarcar em um voo [quando foi preso] levanta preocupações", disse a juíza Melissa Jackson.
As acusações foram feitas por uma camareira de 32 anos do hotel onde Strauss-Kahn estava hospedado, perto de Times Square
Anne Mansouret, uma vereadora socialista da região da Alta-Normandia, deu uma entrevista no domingo ao jornal Paris Normandie na qual afirma que sua filha, a jornalista Tristane Banon, sofreu uma tentativa de estupro por parte de Dominique Strauss-Kahn, em 2002.
Ele estuprou a camareira e tinha certeza que ficaria impune. A juíza Melissa Jackson não aceitou a fiança proposta pela defesa no valor de hum milhão de dólares e o mantém preso num presídio em Nova York. Ele foi transferido para o presídio de Rikers Island, localizado numa ilha de Nova York e está numa cela individual de 3,5 metros por 4 metros, segundo a Justiça da cidade. Rikers Island é uma prisão famosa, onde costumam ficar detentos que
aguardam julgamento.
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