terça-feira, 17 de maio de 2011

Diretor do FMI foi indiciado por agressão sexual, cárcere privado e tentativa de estupro.




Uma juíza de Nova York negou nesta segunda-feira um pedido de fiança para o diretor-gerente do FMI (Fundo Monetário Internacional), o francês Dominique Strauss-Kahn, preso desde o sábado sob a acusação de agressão sexual, cárcere privado e tentativa de estupro.
Em uma audiência na cidade americana, a juíza Melissa Jackson decidiu que ele deverá permanecer preso para evitar que saia do país e não participe do julgamento. A decisão de manter Strauss-Kahn preso se baseou no risco de ele fugir dos EUA. "O fato de que ele estava prestes a embarcar em um voo [quando foi preso] levanta preocupações", disse a juíza Melissa Jackson.
As acusações foram feitas por uma camareira de 32 anos do hotel onde Strauss-Kahn estava hospedado, perto de Times Square





Uma outra suposta tentativa de estupro que teria sido cometida em 2002 na França por Dominique Strauss-Kahn, diretor-geral do Fundo Monetário Internacional, veio à tona na mídia francesa após sua prisão nos Estados Unidos, no sábado, sob a acusação de ter abusado sexualmente de uma camareira de hotel, em Nova York.

Anne Mansouret, uma vereadora socialista da região da Alta-Normandia, deu uma entrevista no domingo ao jornal Paris Normandie na qual afirma que sua filha, a jornalista Tristane Banon, sofreu uma tentativa de estupro por parte de Dominique Strauss-Kahn, em 2002.

Ele estuprou a camareira e tinha certeza que ficaria impune.  A juíza Melissa Jackson não aceitou a fiança proposta pela defesa no valor de hum milhão de dólares e o mantém preso num presídio em Nova York.  Ele foi transferido para o presídio de Rikers Island, localizado numa ilha de Nova York e está numa cela individual de 3,5 metros por 4 metros, segundo a Justiça da cidade. Rikers Island é uma prisão famosa, onde costumam ficar detentos que 
aguardam julgamento.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

o seu comentário será publicado após receber confirmação.

A violência contra a mulher é uma das formas mais cruéis de atentado aos direitos humanos